Degustação de Nebbiolo
Sabidamente, os tintos piemonteses da casta Nebbiolo estão entre os grandes tintos italianos. Assim sendo, a degustação às cegas da Confrarina de setembro de 2011, versou sobre vinhos desta variedade, todos eles da safra de 2004. A colocação dos caldos, segundo os confrades e as minhas respectivas notas, foram as seguintes:
Vinhos JOA
1º Barolo Campè 2004, La Spinetta 94,5
2º Conteisa Langhe 2004, Gaja 94
3º Barolo Pajana 2004, Domenico Clerico 93
4º Barbaresco San Stefano di Neive, Bruno Giacosa 93
5º Barolo Arborina 2004, Elio Altare 92
Comentários: Se tomarmos como base o Guida Gambero Rosso 2010, o mais conceituado guia de vinhos da Itália, deu a lógica. Pois, os dois tintos melhor colocados neste painel, são produzidos pelas duas vinícolas mais laureadas da “Bota”. Que são: a Gaja e a La Spinetta, respectivamente, com 4* (correspondendo a 45 “tre bicchieri” ou três copos recebidos por seus vinhos) e 3* (por seus 35 “tre bicchieri”). Nas demais posições ficaram os dois produtores da escola dita “modernista”, o Domenico Clerico (21 “tre bicchieri”) e o Elio Altare (28 “tre bicchieri”), inserindo-se entre os dois, um representante “tradicionalista”, o Bruno Giacosa (17 “tre bicchieri”). Relembrando, o estilo “modernista” favorece uma vinificação com menos tempo de maceração com as cascas, resultando em vinhos para serem bebidos mais cedo, que os tradicionalmente elaborados.