Degustação de Bourgogne Grand Cru
Em comemoração aos 16 anos da Confraria do Amarante (a minha outra, mais nova que o Grupo Amarante), em agosto de 2015, foi organizada uma prova de 9 Bourgogne Rouge do nível Grand Cru, que representa a quintessência da nobre casta Pinot Noir. Infelizmente, 2 exemplares estavam bouchonnés. Veja abaixo a ordenação de preferência do grupo e as minhas respectivas notas:
Vinhos Notas JOA
1º La Romanée 2008 (Dom. Liger-Belair)
(com 7 votos de 1º) 96
2º La Tâche 2002 (Dom. Romanée-Conti)
(com 5 votos de 1º) 97
3º Vosne-Romanée 2004 (Dom. Leroy)
(com 4 votos de 1º) 96,5
4º Echézeaux 2009 (Philippe Pacalet) 94
5º Echézeaux 2001 (A. F. Gros) 92,5
6º Clos des Lambrays 2005 92
7º La Tâche 1991 (Dom. Romanée-Conti) 93
Comentários: Pelas minhas notas já dá para sentir que a degustação foi uma das inesquecíveis. Em 1º para o grupo e em 3º para mim ficou o elegantérrimo La Romanée 08, cujo excelente retrogosto persistente a todos impressionou. Meu 1º e 2º do pessoal foi o sempre perfeito e equilibrado La Tâche 02. Apesar do Vosne-Romanée do Domaine Leroy não ser um Grand Cru, ele costuma sair-se muito bem em provas às cegas contra grandes vinhos. A explicação foi que nesta safra ele não era um simples vinho desta denominação comunal, mas sim uma mescla especial dos vinhedos Richebourg (GC), Romanée-Saint Vivant (GC), Les Beaux Monts (1er Cru), Aux Brulées (1er Cru) e Genevrières (1er Cru). O Echézeaux 09 do Pacalet, apesar de ainda bem jovem, já mostrou uma enorme classe, se ombreando com os melhores. Curiosamente, o La Tâche 91 não se saiu muito bem nesta prova, sendo o 7º do grupo e o 5º meu. Mas, mesmo assim com um padrão muito acima dos grandes Bourgognes.